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Visão religiosa sobre celulas-troncos

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polemicas sobre celulas-troncos movimentou a opinia nacional

Médico, cientista, sociólogo e padre, cada um defendeu sua posição a respeito do uso de células-tronco embrionárias para pesquisas, durante o "Opinião Nacional" da última quinta-feira, 20/03. Há tempos o assunto vem confrontando opiniões da comunidade científica pró e contra e trazendo a visão dos religiosos. De um lado, os que defendem as pesquisas com embriões, pela possibilidade de cura para doenças graves. Do outro, os que dizem que elas podem causar rejeição e o ideal seria usar apenas células-tronco adultas. Os religiosos se posicionam contra a pesquisa com embriões e agora cabe ao Supremo Tribunal Federal decidir se essas pesquisas vão continuar no Brasil.

Globo Repórter Células Tronco Sexta-feira 16-04-2010 Parte 1 sojornalismo

Células-tronco ainda não têm resultados duradouros contra o Parkinson

Acredita-se que avanços na engenharia genética em relação às células-tronco possam trazer grandes benefícios ao tratamento do mal de Parkinson. "As pesquisas no Brasil estão na fase de teste em animais. Fora do País, já existem algumas universidades que conseguiram melhoras em pacientes, mas os resultados não são duradouros, já que os problemas anteriores voltam em questão de um a dois anos", disse Carlos Alexandre Ayoub, clínico e diretor do Centro de Criogenia Brasil (CCB), empresa que coleta e preserva células-tronco do cordão umbilical

As células-tronco têm como principal característica a possibilidade de, ao se dividir, dar origem a qualquer tipo de célula do organismo. Sendo assim, a ideia de tratamento é que sejam injetadas em uma veia periférica, penetrem pela meninge e cheguem ao cérebro, onde produziriam a substância em falta (a dopamina).

São retiradas principalmente da medula (utilizadas desde 1968 em tratamentos de doenças do sangue, como leucemia) e do sangue do cordão umbilical. "As embrionárias não são fonte de tratamento, apenas de estudo. As outras células-tronco são mais restritas. As retiradas de um dente só podem corrigir problemas de dente, assim como acontece com as da pele, dos olhos."

http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI4371826-EI1497,00.html



Cientistas descobrem como vermes recuperam partes amputadas

Pesquisadores descobriram um gene que permite ao verme regenerar partes de seu corpo depois que elas foram amputadas. O estudo, que foi publicado nesta quinta-feira (22) na revista científica PloS Genetics,

A pesquisa revelou como as planárias podem regenerar partes de seu corpo – incluindo a cabeça e o cérebro.

Com isso, os cientistas da Universidade de Nottingham esperam produzir novamente órgãos e tecidos humanos velhos ou danificados. Chefiado pelo biólogo Aziz Aboobaker, o estudo revelou que o gene chamado Smed-prep é essencial para a regeneração correta da cabeça e do cérebro do verme planária.

Os vermes conseguem regenerar várias partes do corpo depois que elas são amputadas. Eles contém células-tronco adultas que se dividem constantemente e podem se transformar em qualquer um dos tipos de células que foram perdidas.

As planárias também possuem uma série de genes que trabalham juntos para que as partes do corpo acabem no lugar certo e com o tamanho, a forma e a orientação corretas.

Segundo Aboobaker, os cientistas querem “entender como as células-tronco adultas conseguem trabalhar em conjunto em qualquer animal para formar e substituir partes danificadas ou perdidas de órgãos e tecidos".

Com isso, eles esperam poder tratar o mal de Alzheimer, por exemplo.

Daniel Felix, um estudante que participou da experiência, disse que o entendimento da base molecular para a remodelagem e a regeneração de tecidos é importante para a medicina regenerativa.

Tratamento com célula-tronco alivia as dores da angina

O tratamento com células-tronco pode ajudar a aliviar os sintomas de quem sofre de angina do peito, mostra uma pesquisa feita na Universidade Federal de São Paulo em parceria com a Universidade do Sul da Flórida, publicada no periódico 'Cell Transplantation'.

Se, por um lado, muitos trabalhos atuais mostram que é muito difícil regenerar o músculo cardíaco, por outro, o novo estudo reforça a ideia de que é possível criar vasos sanguíneos. As células-tronco podem induzir a angiogênese, que é a formação desses vasos. 'Apostamos na doença certa', diz o cirurgião cardíaco Nelson Hossne Júnior, um dos líderes da pesquisa.

A angina ocorre quando há alguma obstrução nas coronárias e o músculo cardíaco deixa de receber o aporte correto de sangue. Isso provoca cansaço extremo e limitações físicas. Os portadores da doença chegam a ter entre 10 e 15 episódios de dor por dia. 'Nos casos de angina refratária, os pacientes já passaram por todos os tratamentos e não há mais o que oferecer. Muitos já foram submetidos a duas ou três cirurgias e a vários cateterismos, mas continuam sentindo dores', diz Hossne. 'A função do coração está normal. O problema deles é a falta de vasos, não de músculo', resume.

Desde 2005, os pesquisadores da Unifesp vêm avaliando um grupo de 25 pacientes com idades entre 53 e 79 anos que sofriam de angina refratária e não tinham mais opções cirúrgicas nem respondiam ao tratamento clínico. Eles receberam a terapia de células-tronco. Os exames de imagem feitos depois do procedimento mostram que, em 80% dos casos, houve normalização do fluxo sanguíneo na área afetada. 'Isso é um dado objetivo', diz Hossner. Os pacientes também foram avaliados clinicamente.

A melhora dos voluntários apareceu, em média, três meses após a cirurgia e continuou progredindo ao longo de 12 meses. Segundo o artigo, isso sugere que a formação de vasos começa logo e se mantém 18 meses após o procedimento.

Metade dos pacientes deixou de sentir dor. Os demais têm poucos episódios de sofrimento e, ainda assim, apenas quando realizam esforços físicos intensos. Cerca de 90% deles retomaram as atividades normais quatro meses após a cirurgia. Os cientistas afirmam que o alívio dos sintomas foi progressivo, sugerindo que não se trata de um efeito transitório.

Ainda não se conhece o mecanismo exato que leva à formação de novos vasos no coração. Uma das hipóteses é que a presença das células-tronco amplifique a resposta de outras células que estão lá encarregadas dessa função.

A pesquisa também constatou que, quanto maior a presença de monócitos -um tipo de célula de defesa- associados à célula-tronco, melhor a resposta clínica do paciente.

Células do paciente

Na operação, os médicos retiram células-tronco adultas da própria pessoa, presentes na medula óssea, no osso da bacia. Entre outras vantagens, isso diminui o risco de rejeição. As células são isoladas e, em seguida, injetadas diretamente nas áreas do músculo cardíaco que se encontravam em sofrimento, por um pequeno corte de dez centímetros. A identificação dessas regiões tinha sido feita por exames de imagem, como a cintilografia.

No artigo, os autores reconhecem que uma das limitações do estudo é a falta de um grupo-controle para avaliar o efeito placebo -ainda que o benefício tenha se mantido ao longo do tempo e tenha sido observado em exames. 'Há evidências de que as células-tronco podem formar vasos mas, sem um grupo-controle, não é possível afirmar que o benefício esteja diretamente relacionado ao uso delas', pondera Antônio Carlos Campos de Carvalho, chefe do departamento de ensino e pesquisa do Instituto Nacional de Cardiologia, no Rio de Janeiro.

http://www.alemtemporeal.com.br/?pag=saude&cod=5044

Células Tronco Objetivo

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Patentes de células-tronco no Brasil são dominadas pelos EUA

RIO - A pesquisa com células-tronco evoluiu nos últimos anos no país, mas a proteção das tecnologias estudadas ainda está sob domínio americano. Entre 1989 e 2008, o setor registrou 178 pedidos de patente no Brasil. Apenas três (4% do total) foram feitos por empresas e universidades locais.

- É um erro partir desse número para concluir que não há estudos - ressalta Rafaela Guerrante, engenheira química do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), que pesquisou o uso das patentes ao lado da microbiologista Priscila Rohem. - Quem trabalha com células-tronco no exterior precisa sempre avaliar o mercado brasileiro, para saber se algo semelhante é desenvolvido por aqui.

De acordo com o levantamento, 49% dos solicitantes de patentes são americanos. Também figuram no ranking, acima do Brasil, os canadenses (com 6% dos pedidos) e japoneses e italianos (5% cada). A expectativa é de que a supremacia americana fique mais evidente nos próximos anos, devido ao fim do bloqueio, imposto pelo ex-presidente George W. Bush, ao financiamento público para pesquisas com células-tronco embrionárias.

No Brasil, há projetos em andamento, como a Lei da Inovação, dando maior peso ao registro de patente, tradicionalmente negligenciado por aqui.

- Os pesquisadores brasileiros sempre consideraram que a melhor forma de avaliá-los seria a publicação de artigos, e não a proteção das tecnologias que descobriam - lamenta Rafaela. - Os órgãos de fomento têm incentivado a patente, mas estas mudanças só produzirão resultados significativos daqui a uns dez anos.

O registro da patente dá ao pesquisador exclusividade do mercado, definindo os grupos que podem explorá-lo com a tecnologia desenvolvida. Não há uma avaliação global - o pedido é apreciado pelo governo de cada país. No Brasil, mais de 60 instituições já foram contempladas com financiamentos públicos para estudar células-tronco.

As instituições parecem investir mais em técnicas segmentadas, como o uso das células-tronco na regeneração de músculo cardíaco e na distrofia muscular. Outra especialização de reconhecimento internacional aborda a pluripotência de células.

- Trata-se de uma pesquisa em que a célula-tronco adulta é induzida geneticamente para responder como uma embrionária, cuja aplicação é muito menos limitada - explica Rafaela. - Este procedimento elimina a polêmica de que os estudos com células-tronco dependem de fetos mortos.

Dois anos atrás, o Inpi realizou um estudo semelhante ligado aos pedidos de patente. Das 102 solicitações analisadas à época, apenas uma era brasileira. Próximas pesquisas devem comparar quantitativamente a publicação de estudos e o número de proteções de tecnologia solicitadas.

http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2010/04/09/patentes-de-celulas-tronco-no-brasil-sao-dominadas-pelos-eua-916288171.asp

Ciência pela juventude

Especialistas apostam nas células-tronco para “fazer o tempo parar” e garantir uma pele mais jovem

Alvo constante de discussões médicas, as células-tronco são a mais nova aposta nos tratamentos de rejuvenescimento facial. Segundo os especialistas, elas têm um efeito de “fazer o tempo parar”, além de minimizar rugas e linhas de expressão já existentes. “Ao proteger, energizar e estimular as células-tronco adultas da pele, elas reagem produzindo novas células mais saudáveis e revitalizadas, combatendo as causas do envelhecimento, devolvendo a jovialidade, a vitalidade e a longevidade da pele”, explica a esteticista e massoterapeuta Blanch Marie.

O tratamento conta com os seguintes princípios ativos:

Phycosaccharide Al – ativo derivado de biotecnologia marinha que estimula a capacidade de divisão das células-tronco adultas epidérmicas e reconstrói esta camada da pele, preenchendo e suavizando as rugas;

Phycojuvenine – ativo marinho que atua nas células-tronco adultas da derme, protegendo seu DNA mitocondrial e ativando seu metabolismo celular e a síntese de ATP (energia), o que potencializa sua capacidade de proliferação e diferenciação em novas células, inclusive as produtoras de colágeno, com a mesma intensidade de um tecido jovem;

Extrato de Myrtus Communis – é um arbusto da região do Mar Mediterrâneo, que tem o poder de limitar o aparecimento dos sinais do envelhecimento , pois aumenta a produção das SIRTs, proteínas responsáveis pela longevidade e vitalidade das células;

THPE – ativo de última geração, com ação ultrafirmante por meio do estímulo à contração de células da pele.

Segundo a especialista, o tratamento com células-tronco traz os seguintes benefícios:

- Suavização de rugas: estimula a multiplicação de células mais saudáveis e consequentemente, aumenta a produção de colágeno, promovendo o preenchimento da pele.

- Melhora da luminosidade, hidratação e viço: estimula a energização celular, equilibrando as funções vitais da pele.

- Proporciona maior firmeza à pele, melhorando o tônus e redefinindo o contorno facial.

- Atenua as linhas de expressão e a profundidade das rugas: preenche os sulcos de dentro para fora na região dos olhos.

- Promove efeito lifting e aumento da firmeza: melhora a tonicidade e o aspecto de olhos cansados e pálpebras caídas.

- Melhora da textura e o relevo cutâneo na região dos olhos.

Passo a passo

1) Higienização da pele com um gel de limpeza para retirar as impurezas, maquiagem e o excesso de oleosidade;

2) Aplicação do Gel de Alfa e Beta Hidroxiácidos, para afinar a pele, retirando as células mortas e promovendo uma renovação celular;

3) Tonificação d a pele com uma loção de Aloe Vera aplicada com um algodão;

4) Aplicação da Máscara a Base de Cálcio, para repor as vitaminas e minerais da pele, rejuvenescendo-a;

5) Aplicação da Melange Lipossomada com técnica de massagem. Ela promove o equilíbrio da renovação celular devolvendo a vitalidade, reduzindo rugas e firmando a pele;

6) É aplicado um Serum que combate os sinais do envelhecimento, nutre, hidrata e incrementa a flexibilidade da pele, reforçando a defesa antioxidante.

7) Finalização com filtro solar.

http://suapele.terra.com.br/interna.php?id_conteudo=54&pagina=5

Descoberto gene que permite a verme regenerar partes do corpo

Pesquisadores da Universidade de Nottingham descobriram o gene que permite que a planária regenere partes do corpo após a amputação, incluindo o próprio cérebro. Segundo nota da universidade o trabalho representa "mais uma peça no quebra-cabeças" que um dia poderá permitir a regeneração de órgãos e tecidos humanos.

As planárias têm a capacidade de regenerar partes do corpo após a amputação. Esses vermes contêm células-tronco adultas que estão em constante divisão e que podem se converter em todos os tipos de célula que faltam após a amputação.

Eles também têm genes que garantem que a regeneração ocorre exatamente como deveria, com as novas partes do corpo atingindo o tamanho correto, a forma certa e surgindo no local adequado.

"Queremos entender como as células-tronco adultas conseguem trabalhar em conjunto em qualquer tipo de animal e substituir órgãos e tecidos danificados ou ausentes", disse, em nota, Aboobaker.

O gene smed-prep é necessário para que as células que vão dar forma à cabeça do verme tenham diferenciação correta e atinjam o local certo. Sem o gene, as células não se organizam para formar um cérebro normal.

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,descoberto-gene-que-permite-a-verme-regenerar-partes-do-corpo,542192,0.htm

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As células-tronco, também conhecidas como células-mãe ou, erradamente, como células estaminais, são células que possuem a melhor capacidade de se dividir dando origem a células semelhantes às progenitoras.

As células-tronco dos embriões têm ainda a capacidade de se transformar, num processo também conhecido por diferenciação celular, em outros tecidos do corpo, como ossos, nervos, músculos e sangue. Devido a essa característica, as células-tronco são importantes, principalmente na aplicação terapêutica, sendo potencialmente úteis em terapias de combate a doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, diabetes tipo-1, acidentes vasculares cerebrais, doenças hematológicas, traumas na medula espinhal e nefropatias.

O principal objetivo das pesquisas com células-tronco é usá-las para recuperar tecidos danificados por essas doenças e traumas. São encontradas em células embrionárias e em vários locais do corpo, como no cordão umbilical, na medula óssea, no sangue, no fígado, na placenta e no líquido amniótico.

http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula-tronco